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O que somos hoje?

Um país com um espírito de vira-lata, foi nisso que o Brasil transformou-se desde a ascensão de um grupo de indivíduos, cujo o verdadeiro amor, é pela nação que está ao norte do continente americano, os Estados Unidos. O lado mais nefasto desse enlace matrimonial, é o presidente brasileiro, não ocultar o fascínio pelo presidente e consequentemente pelo país, tanto que uma das cenas que traz-nos uma leitura objetiva disso, é quando o capitão saúda a bandeira norte americana, prestando-lhe todas as deferências devidas, ou nas recentes manifestações defronte ao palácio da Alvorada, novamente estava ali, o símbolo do servilismo tupiniquin, sendo o nosso estandarte quase como um carpete ou capacho, a ser sopeado pelos sórdidos daqueles que dizem-se amantes do nosso povo.


O governo brasileiro, em suas atitudes, de maneira translúcidas, deixa-nos a mostra a sua dependência pelo que está sendo emanado pela casa branca. Quando Donald Trump, afirmou, no princípio da pandemia, de que existia uma preocupação exacerbada quanto ao vírus, bolsonaro não hesitou em replicar os mesmos argumentos, chegando a declarar a espúria frase, de que era só uma gripezinha, quando o mandatário de Washington, encampou a cloroquina, Jair também não aguardou os estudos científicos, e passou a difundi-la como o medicamento messiânico. E se adentrarmos ao que tange às relações bilaterais identificamos de que o Brasil fora muito cordaz nas negociações, ofertando-lhes até, a entrada de americanos sem a necessidade dos vistos em nossas fronteiras, não importando quem seja tal passageiro, podendo ser um criminoso a se afugentar em nossa república. E as contrapartidas? Bem, observamos a tratativa dispensada aos patriotas, que ao serem embarcados de volta ao país de origem, vieram algemados como bandidos, com a aquiescência do presidente da república, e se quisermos desembarcar em solo estadunidense precisaremos de um visto, os acordos foram fantásticos.


E para transparecer o carinho para conosco, Donald Trump, determinou de que os aeroportos dos Estados Unidos, estejam com suas portas cerradas para voos oriundos do Brasil, devido a termos sido classificados, como perniciosos, agentes propagadores do covid-19, e portanto, devemos estar ao largo das fronteiras da terra do Tio Sam. Ao ser interpelado, o ministro das relações exteriores, Ernesto Araújo, sintetiza em sua explanação o quão débeis somos no cenário mundial, sem representatividade e proeminência, e com ausência de personalidade, dissera de que nossas relações com o governo de Donald Trump, prossegue excelente, as nossas exportações continuarão com o fluxo rotineiro. Nelson Rodrigues, em seu vaticínio fora formidável, nós temos um governo com complexo de vira-lata.



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