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Vamos de tubaína

Bolsonaro não identificou, de que suas ações, estão levando-nos a classificação de agentes do temor, do medo, do horror, por sermos hoje, a nação cujo o descuido é evidente, e nossa população, ao encaminhar-se para outras regiões globais, pode ter como serventia, o de provocar uma nova onda de contaminações. Se preservar a vida é um desejo a esquerda do espectro ideológico, é devido ao discurso progressista visar o bem comum, uma sociedade desvanecida de indivíduos odientos, que somente encontra na extirpação dos vulneráveis, a solução para os descalabros sociais.


Os que defendem a vida, compreendem de que ela é um bem irrecuperável, e que, portanto, todo o esforço é plausível, até mesmo, prejudicar economicamente o país, para que tenhamos uma sociedade preservada e capaz de reconstruir a estrutura que fora destroçada. A cloroquina, em nenhum outro país emplacou, uma vez que os estadistas são sabedores, de que seus benefícios não são destinados a portadores do covid-19, e estão despendendo volumes altíssimos na elaboração de uma vacina, como China, Estados Unidos e a Inglaterra. Aqui no Brasil, onde a idiotia é uma doença endêmica, somos obrigados a observar a morte suplantando-nos, pois, uma parcela da população deliberadamente acreditou em um médico, doutor Jair, que sem ter estudado, imbuísse de autoridade para atestar, a cloroquina salva. Eu vos digo meus caros, a minha escolha eu já fiz, vou tomar a minha tubaína.


De que lado devemos estar? Será que defender o direito a existência hoje, transformou-se em coisa de esquerdista? A única opção que temos é fazer da cloroquina a nossa iminente salvadora? Todas essas questiúnculas foram respondidas pelo presidente da república Jair Bolsonaro, no dia histórico, em que alcançamos um recorde no numerário de óbitos, mais de mil desfalecimentos. E sendo jocoso, como lhe é peculiar, considerando-se educado, indica aos que não defendem aos seus ultrajes, tubaína, uma bebida denominada como de esquerda. Direcionando esse debate, a uma polarização descabida, como se os que permanecem dentro de seus lares, fossem sabotadores e inimigos de seu governo. Ao inserir na ordem do dia a cloroquina, ele busca manter arregimentados o vosso exército, que são pessoas, que renitentemente, mantém-se abstraídas do Brasil verídico, seres que não enxergam a morte atingindo os carpetes que ficam defronte a porta de suas casas, preferem endossar as factóides de um presidente, que sente prazer no sofrimento alheio, ao observarmos as suas declarações a respeito da pandemia, vemos em seus lábios, um sorriso irônico, e ao mesmo tempo, melancólico.


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