A morte de um ídolo, a evolução dos áudios e como a tecnologia transformou a música em produto.
Um dos maiores ícones da música luso-portuguesa. O falecimento de Roberto Leal que deixa sua alegria e parte para o plano superior. Carismático, atraiu multidões. Deixa seu legado do povo português para o Brasil.
A mudança do MP3 com grandes capacidades de músicas e os modernos smartphones. E a música que deixou de ser um objeto pelo qual, os antigos pagavam para ouvir nos seus gramofones, aparelhos de fita cassete e toca-discos. O artista que era mais valorizado em relação ao de hoje, pois tinha que ser comprado o material e ouvido todo seu repertório.
No rádio, os ouvintes tinham que esperar aleatoriamente a música favorita tocar para então apertarem o gravador ou torcer para o locutor falar o nome da música em questão. Tudo era perdido, e talvez jamais fosse encontrado.
Roberto Leal foi que mudou a relação Portugal e Brasil para mais leve e amistosa. Através de sua música. Pode-se dizer que foi uma peça chave de uma visão mais otimista oriunda dos tempos de Cabral.
Os toca-discos dos tempos de Roberto Leal aos IPod dos tempos atuais de Pabllo Vittar. A música e a tecnologia já não são mais as mesmas. Cada vez que a tecnologia aumenta, a qualidade das coisas pioram. Uma pena…