O Uber voador. A loucura das mídias sociais, onde todos são iguais e estão robotizados. A impotência de subida social na utópica igualdade, e o poder dos aplicativos.
Os carros voadores já chegaram bem de mansinho em testes. Em 2022, o Uber voador será encontrado por aí no mundo já dominado pela tecnologia.
Nessa correria que faz parte do mundo tecnológico, o difícil é respirar e se acalmar. Ir trabalhar cedo, fazer hora de almoço e voltar às 5 da tarde, para enfrentar o trânsito. Realidade da maior parte da população.
O brasileiro dorme mal e acorda pior ainda com a sua rotina. Acostumado a checar o smartphone e ver o nome e fotos do Bolsonaro, em todos os cantos possíveis. Pensar se tornou abstração entre os dedos que deslizam fotos das publicações e mensagens de motivação nas redes sociais.
Os utilitários da nova tecnologia são apenas os proprietários do Capital das propriedades que foram herdadas de seus pais. O trabalho hoje não é mais escravo. O sofrimento é ver aquilo que não se pode ter e não sentir por que sabe que não adianta nada, todos são diferentes. A mente dos desinformados é devorada pelo sistema capitalista na era tecnológica e classificada pelo seu rótulo.
É mais uma perfeita tecnologia para poucos, o Uber voador surge na era onde os aplicativos substituem o raciocínio. Torna o mundo mais rápido quando se exige lentidão e faz lentidão onde precisa ir mais rápido. Os problemas se acumulam e as soluções desaparecem. Carros voadores, chips, nanochips. No futuro pessoas serão máquinas e máquinas serão pessoas. E todos vão dizer “oi” para o “cyborg 4200”.