Rogério Ceni e as mulheres vítimas da sociedade. A vergonha, a violência e a decepção reinam e a dificuldade como mestre mais difícil de suportar. Resultados de más escolhas na vida. Não iriam imaginar que teria um fim trágico porém em situações diferentes. A intuição falha e a realidade se mostra aos prantos.
Passou se só dois meses e aquilo que não vingou, aliás nunca combinou. A diretoria do Cruzeiro e as constantes brigas no elenco fizeram a cabeça do técnico Rogério Ceni. De mãos dadas sai também o Cuca no São Paulo. Só resta saber se será um reencontro de amores.
O caso de Mariana, uma menina brutalmente assassinada por pedir para trocar um pneu na estrada. É semelhante ao caso da Kelly Cadamuro ano passado que maioria das pessoas já esqueceram. Mulheres que são vulneráveis ao ataque de marginais por causa de sexo, por falta de segurança, onde chamar um seguro para quem tem ou um contato de confiança. Quando lobos com peles de ovelha insatisfeitos com a vida pegam a primeira vítima de bobeira não há salvação.
É igualmente ao caso de crianças que as mães pedem para não conversar com estranhos e que ninguém é absolutamente confiável. Pedir informação, ajuda para um estranho é sempre pairado de muita dúvida, do local, e de que como o sujeito se apresenta. Há um breve julgamento se aquilo é realmente confiável. Existem muitos doentes psicologicamente na sociedade.
No caso do técnico Rogério Ceni não há mais o que se falar é um ídolo são paulino, como um dos jogadores mais bem sucedidos do futebol mundial. E que pegou um Cruzeiro arrebentado e que como tábua de salvação até pela identificação com o São Paulo. Já as mulheres vítimas da sociedade, é exatamente o contrário, uma mulher com vida confortável pede ajuda para o primeiro fracassado que vê pela frente e que acaba sendo exposta ao risco. Apenas falhas de segurança.