Fim do horário de verão, leitura desregulada sem foco e como mundo ficará com esses acontecimentos, que afetam a qualidade de vida do cidadão.
Para os amantes de um horário adiantado, uma tristeza sem fim. O chopp saindo da geladeira numa tardezinha de domingo às 6h00 da tarde. Não existe mais por causa do horário normal, onde permanece tudo escuro. Tantas coisas para o presidente resolver, vai mexer justo num horário tranqüilo, onde há economia de energia e quando há como acordar um pouquinho mais tarde.
Os hábitos digitais estão atrofiando a leitura. Ninguém precisa explicar a geração que fala, aperta um botão e grava sua própria voz e digita num teclado QWERTY. A leitura é parte quase que instantânea nos celulares, tablets e computadores. O foco é completamente alterado depois de minutos na tela. O cérebro fica cheio de porcarias e não se retém nada.
A luz do celular sem o horário de verão. O mundo cada vez mais informatizado e entediante. Jovens ansiosos e depressivos que jogam suas vidas em telas por várias horas, na ativação dos sininhos das mídias, da insistente checagem ao som estridente de mensagem.
O brasileiro vai dormir e acordar com o mesmo horário até 2022. Vai continuar reclamando da falta de sorte na vida e que só a mega-sena salva. E o Bolsonaro segue com a primeira decepção de seu mandato, espera se que seja a última.