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A continuação do programa nuclear norte-americano e a relação com os EUA



Países inimigos há muitos anos, EUA e Coréia do Norte travam uma espécie de guerra fria constante por intermédio dos meios de comunicação.


Enquanto a Coréia do Norte é um país fechado, desenvolvido a partir do comunismo, os EUA são o maior símbolo do capitalismo exacerbado. Essa diferença econômica e cultural costuma alavancar grandes conflitos entre as duas nações.


No entanto, o fato que mais causa preocupação aos norte-americanos em relação à Coreia do Norte é a manutenção do programa nuclear desenvolvido pelo país asiático.


Apesar do comprometimento do governo norte-coreano, capitaneado por Kim Jon Un, de interromper o programa nuclear, o enriquecimento nuclear continua em Youngbyon, única unidade de desenvolvimento nuclear reconhecida oficialmente.


No entanto, especialistas afirmam que ele não estaria praticando uma violação do acordo com Trump, haja vista que o acordo imediato estaria relacionado apenas à Península do país.


Mesmo assim, especialistas da área de ciência política viram a atitude norte-coreana como uma ducha de água fria nas negociações, o que pode, sim, acarretar em uma futura guerra.


A verdade é que a Coréia do Norte, após a guerra da Coréia, vê os Estados Unidos como inimigo e acredita que a produção de armas nucleares é necessária contra a política externa que o país economicamente mais forte do mundo exerce.


Fato é que desde o inicio do governo de Bill Clinton, em 1993, os EUA exercem pressão sobre a Coréia do Norte por conta da nuclearização do país. A primeira etapa da paralização do programa ocorreu ainda no governo de Kim II-Sung, que entrou em acordo com o governo americano.


Após o acordo realizado em abril de 2018, esperava-se que a Coréia do Norte abandonaria de vez o programa, mas tudo indica, de acordo com fontes americanas, que Kim-Jon-Un não largará o osso até que tenha garantias mais fortes.


Muitos desconfiam que uma terceira guerra mundial possa sair dessa relação conturbada entre os dois países, outros pensam ser somente fogo de palha e que tudo não passa de uma guerra fria para que um não mexa com o outro.


Contudo, é necessário ficar de olho nessa história e ficar atento ao que acontecerá no futuro, pois se tratando de países historicamente tão agressivos, nunca se sabe o que pode acontecer.


Dessa história podemos tirar uma moral interessante: às vezes não é muito bacana mexer com quem está quieto. Muito menos comprar a briga alheia, pois a atenção pode voltar para você.

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